- cada vez mais decidem a data em que as suas crias nascem, quase sempre sem necessidade;
- aceitam (tantas vezes sem alternativa ou força para contrariar) que estejam pessoas desconhecidas (quantas vezes um "batalhão") à sua volta, a invadir a sua intimidade, num momento tão fortemente belo e único; - usam drogas, de várias espécies, para "ajudar" o parto;
- têm as suas crias em ambientes frios e desconhecidos, sem as palavras "aconchego" e "carinho" por perto;
- fazem cortes, que são dolorosos!, "para não rasgar";
- não se alimentam ou saceiam a sede durante o trabalho de parto;
- se deixam colocar na posição menos confortável, para si e cria, durante o trabalho de parto;
- têm as suas crias na posição mais difícil, menos fisiológica e confortável;
- têm as suas crias na posição mais confortável, sim!, mas para os técnicos de saúde;
- permitem que a sua cria lhes seja tirada e mostrada a um ou dois metros, sem que fique em contacto "pele com pele", "calor Mãe- Filho", troca de cheiros e olhares, de mimos, carinhos e explosões de amor e surpresa;
- aceitam que a sua cria só lhe seja entregue quase 1h depois (quando não mais), vestida (enchouriçada), sem o seu cheiro e os fluídos de quem, de facto, acabou de nascer e de si;
- não insiste o sificiente para amamentar (quando todas as circunstâncias o permitem), um dos melhores presentes a dar a um filhote - ler aqui é obrigatório!-, indispensável à sobrevivência em todas as outras espécies; - questiona as outras Mães sobre a qualidade e quantidade do seu leite, deixando-as inseguras e a um passo de passar ao "biberon salvador";
- coloca e é incentivada a colocar a sua cria longe de si, excepto quando a alimenta (dormir com ela, dar colo, embalar - tudo isto cria maus hábitos! Engraçado como os outros animais, quando chega a hora, vão à sua vidinha e seguros, tal como nunca vi um adulto de chupeta na boca...);
- não alimentam as suas crias quando elas pedem, mas impõem-lhes intervalos certos de horas, como se fossem máquinas ou pequenos robots que é preciso olear de x em x horas;
- não podem ficar com as suas crias até elas serem mais autónomas, porque têm de ir trabalhar;
- não podem ficar com o coração pequenino porque deixam a SUA cria com outra pessoa, tantas vezes um ou mais desconhecidos (chama-se a isto instinto e é tão saudável e puro!);
- são criticadas porque têm saudades das suas crias e querem estar com elas ("Que dependência!", "Eles assim nem crescem.");
- acreditam que as crias criam imunidade mais cedo, quanto mais cedo forem para os Infantários (vão à vontade, mas estejam conscientes que só se cria imunidade quando o sistema imunitário está completo, o que só acontece por volta dos 2 ou 3 anos);
- são olhados de lado quando transportam as suas crias o mais perto do calor dos seus corpos (pano ou sling, por exemplo) e não andam de "carrinho XPTO com O padrão da moda" (também andem, mas não critiquem quem não optou assim ou usa as duas coisas!); Por estas e por outras, me questiono muitas vezes o que quererá dizer, ao certo "racional", dado sermos os únicos "animais racionais".
E o instinto, onde fica? Esse aliado indispensável e que cada vez mais é abafado e esquecido!
Isto de se ser racional tem muitos prós, mas muito contras também!!
Os nossos bebés que o digam!