15.9.07

Desligar o botão




É assim que costumo chamar a uma das coisas que sinto como mais maravilhosas nos dias de hoje.

"Mas que é que esta está para aqui a dizer?!"

Neste caso e, por exemplo, passar dias de trabalho intenso e raciocínio constante, num ambiente agradável e com boa companhia.

Acordar e deitar mais cedo, tomar um grande pequeno-almoço, comer salmão fumado ao almoço, beber muita água, ter ataques de parvalheira com gargalhada à mistura, dançar ao ritmo de um som das caraíbas com centenas (milhares?) de pessoas à nossa volta (sim, nesse mesmo local, de trabalho), andar confortável, hablar espanhol e colocar em stand-by o computador interior 10h depois.

Tentar explicar à sr.ª que está metida (continuo sem perceber como!) na caixinha do GPS que já é o 3º dia que nos manda para um sentido proibido, imitar a voz da dita (com sotaque do puarto) quando lhe desligam o som e, depois de tudo isto, beber um vinho ao jantar, subir ao quarto e atirar para cima da cama.

Não ter nenhum canal de televisão que apeteça ver (não sou papa desgraças nem talk-shows), nem um computador por perto.
Passar um creme relaxante nas pernas e pés que reclamam "Tanto peso aqui em cima o dia todo, ó pázinha!", lavar a dentuça, espreitar as borbulhas que insistem em aparecer e encolher os ombros.
Programar o despertador e adormecer, quase sem lembrar cair na cama.

Notícias trágicas da actualidade? Preocupações com a família? Stresses com novas funções? Ansiedades?
"Quê?" "Quem?" "Onde?" "Deve ser engano! Tente na porta ao lado, sff!"

1 comentário:

saltarica2002 disse...

Ora aí está, Auntie Rain no seu melhor!!
Belo grito do Ipiranga, acho que fazes lindamente, a malta tb precisa de relaxxx...
(Quanto às pernas e pés queixosos, a mãe tem um creme fantástico,muita menta e muito fresquinho à mistura!)