30.4.06

Hoje foi um dia super agradável: foi o Baptizado do Gui!
Lá me vesti e maquilhei com mais capricho do que o habitual, mas antes olho para a vela que comprei (só cera e pavio) e acho-a simples demais. Só encontrei piroseira com laços de cetim, flores e espigas, pelo que optei pelo base. Mas... e se eu mexesse na tralha que vou juntando e tentasse dar um toque pessoal? Vem a caixa de ferramentas, juntamente com a alça de um saco de papel, uma publicidade da ExpoNoivos 2003 e cola. Mãos à obra e eis o resultado. Tcharam...
... e vou ao encontro do pessoal e do Padre que me sugere uma Leitura...
"Meu Deus! Socooooorro! No que me estão a meter...", pensei. E tento passar a batata quente ao João (Padrinho), acabando nós por parecer 2 putos de escolinha, a tentar fugir a ler um texto perante a turma. Bom! Dividimos e respiramos fundo: o cachopo merece!
A Cerimónia foi rápida, o Guilherme mostrou quanto valem os seus pulmões e pôs as pilhas a funcionar no máximo da potência: não parou quieto, descalçou-se, correu e só ficou sério quando levou com uma concha d'Água na cabeça.
Demoras para uma foto de grupo e seguimos para o repasto.
Que dia preenchido para aquele catraio: ar livre, espaço, amigos miúdos e graúdos, enamorado de 1 brinquedo foi o delírio e a felicidade estampada naquele rosto sorridente e coradito.
A família e os amigos estavam reunidos, cantou-se os Parabéns do dia anterior.
Dia de benção, convívio, paparoca e bebida gostosas. E o Sol, radiante, a supervisionar lá bem em cima, a aquecer o corpo e a alma!
Mas tudo tem o seu tempo e foi hora de regressar a casa, pois as malas têm que ficar prontas e amanhã ainda vamos pelo Porto (Curso de Wadô Atsu), antes de seguirmos para Lisboa, onde apanharemos o avião 3ª pela manhã.
Brasiu, mi aguarda, minino!!!

28.4.06

O tempo "ruge"


Dou por mim em frente ao computador (uma vez mais) a horas indecentes, mas desta vez a tentar deixar prontas tarefas com prazo.
Amanhã será outro dia acelerado, sábado o "piolho eléctrico" faz anos (2, já!) e domingo serei sua madrinha oficialmente. Orgulho!!!
Bom, 2ª irei novamente ao Porto para mais uma aula com o Mestre Kazuo e sigo directa para... o aeroporto de Lisboa! É que o Brasil espera-me!
BRASIU, BRASIU!!! Estou animada, claro!
Vou com o meu compincha (ultimamente apelidado de sócio, com todo o amor) e regresso a tempo de festejar o aniversário com os Papais.
Três noites em S. Salvador da Bahia e quatro na Costa do Sauípe. Cultura, história, gentes, sambinha, violão, capoeira, moqueca, docinho, artesanato, praia, sol e mar. Relax total. Uhm!
Numa altura em que o grupinho de idiotas do coração com que ando ideológica e laboralmente envolvida está a todo o gás: ideias, palestras, workshops, divulgação, etc etc etc. Ainda este ano explicarei melhor, se Deus quiser! E estive a dar o meu contributo para que tudo possa correr pelo melhor nestes dias em que estarei com eles só de coração.
Deixo a cara malandra do Gui.

24.4.06

Ao som dos Cocteau Twins...


Faço a refeição do meio do dia e aproveito para analisar as fotos que tirei pela manhã ao "piolho".
As fotografias dos dias cinzentamente ensolarados em Lisboa também foram revistas e saboreadas. Pena a núvem cinza que insistimos em manter, mas... tudo está bem quando acaba bem!
Soube bem rever Lx, o rio, os amarelinhos , o Bairro Alto, o metro.
Deambular pelos cantos escondidos, onde parece que nada se passa, mas se ouvem gritos nas casas, crianças a brincar ou a chorar após uma investida de cinto. Onde a roupa é estendida num silêncio observador de quem faz da sua Vida a vida dos que passam. Onde se encontra o nicho mais nauseabundo frente a um espaço de novos designers portugueses (fechado na 5ª feira! Retrato de Portugal?).
A descoberta de uma das Igrejas mais imponentes deste país, bem no meio do pulsar da cidade, com uma história longa a contar, cheia de verdade e sentimento. Qual Siza Vieira qual quê! ("no lago de S. Domingos, onde se situa a Igreja deste antigo mosteiro dominicano, ardido em 1755.")
E o Martin Moniz, em lojas de indianos, de sapatos de missangas e sacos de pano coloridos, onde se encontra mesmo aquilo que não se procura...
Os Miradouros, os companheiros de jornada e a bela da cerveja, dois dedos de conversa ao longe numas águas furtadas. Pelo caminho, o artesanato português num recanto "só para quem pode" e a vontade de o tornar mais acessível.
Jantar com tea-lights no Agito, onde a Beringela Recheada é obrigatória, para não mencionar o tinto que a regou. Depois de um almoço à portuguesa (favas no 1º Maio), com algumas caras mais conhecidas a partilharem o local do repasto, a noite era obrigatoriamente vegetariana. A cereja em cima do chantily? A caipirinha que o Rui fez questão em pagar.
De regresso, o CCB pela manhã e, porque estão ali ao lado e todos temos barriguinha, os pastéis de Belém.
Optamos por não assustar o Rui, deixamos Sintra para um dia com menos pó e seguimos para Peniche, onde chuva e peixe fresquíssimo se misturaram. O Baleal foi a excentricidade, dado o "banho" e a necessidade de trocarmos a roupa em Óbidos (dentro do carro, sim sr!). Mas valeu!
Vontade de repetir, em breve e com mais tempo.

23.4.06

Uma palavra ao amigo José Carlos que, sem o sabermos, deu nome a este blog. Obrigada!